O que será que resulta a soma das gerações X, Y e Z no ambiente de trabalho?

E mais, como fazer a gestão de pessoas de diferentes gerações que tiveram diferentes criações, referências e experiências? Como lidar com os diferentes comportamentos? Como atender as expectativas de todos?

Indagações é o que não falta para essa salada de fruta de gerações, não é mesmo?

Mas o resultado não é segredo para ninguém, já é realidade em muitas empresas esse encontro de gerações. Bem, e o resultado? Não poderia ser diferente. As empresas que têm colaboradores de diferentes gerações são beneficiadas com uma cultura organizacional riquíssima de vivências, experiências, levantamento de hipóteses, proposição de soluções, inovação, desenvolvimento, desconstrução e etc.

Como cada geração se comporta? Quem são? O que fazem? Como vivem?

Geração X (nascidos entre 1965-1980)

São pessoas que têm entre 41 e 56 anos de idade. São pessoas que durante a infância e adolescência vivenciaram a reconstrução, visto que o que antecedeu foi a Segunda Guerra Mundial. 

Segundo pesquisa recente do Itaú BBA, a Geração X representa aproximadamente 26% da população brasileira, cerca de 55 milhões de pessoas. 

Devido aos grandes e históricos acontecimentos vivenciados, são pessoas antenadas nas notícias. 

No ambiente de trabalho podem ser considerados workaholics, ou seja, viciados em trabalho. São profissionais que valorizam muito o trabalho, com vasta experiência e foco em resultados. Apesar da “paixão” pelo trabalho, se preocupam em equilibrar a vida pessoal e profissional. 

Geração Y (nascidos entre 1981-2000)

Mais conhecidos como Millennials, são pessoas que atualmente têm entre 21 e 40 anos. Essa geração ainda se divide em duas classificações, segundo uma pesquisa realizada pelo Google Brasil, os old e young millennials.

Os old millennials são pessoas que não cresceram no mundo da internet, apps  e smartphones. Já os young millennials, são as pessoas que cresceram no mundo da internet. Apesar dessa diferença, são pessoas em constante contato com a informação via redes sociais. Essa geração é unida por valores. 

De acordo com o estudo “Millennials – Unravelling the Habits of Generation Y in Brazil”, no ambiente corporativo essa geração predomina, representando cerca de 70% da força de trabalho.

Destemidos, os profissionais dessa geração enfrentam qualquer um para defenderem o que acreditam, por serem criativos e inovadores, não curtem burocracia, nem muita formalidade, a flexibilidade é um dos diferenciais procurados por eles nas empresas. Como líderes e colegas de trabalho são mais empáticos do que as outras gerações. 

Por outro lado, com o excesso de conectividade, imediatismo e tecnologia essas pessoas sofrem mais com problemas de ansiedade e depressão. 

Geração Z (nascidos entre 2001-2014)

Essa geração é formada por pessoas entre 20 e 7 anos de idade, muitas ainda nem iniciaram no mercado de trabalho convencional, por outro lado, outras estão sendo pioneiras em muitas profissões novas que estão surgindo por aí, como digital influencers, tiktokers e youtubers.

A maioria das empresas ainda não está preparada para receber essa geração, não é nem por falta de estrutura física, por exemplo, mas sim por conta da mentalidade dos gestores.

Essa geração chegou para quebrar paradigmas, a tecnologia é a melhor amiga e aliada de todos no dia a dia, para aprender coisas novas, conhecer pessoas, jogar, ouvir música, ver filmes e séries, se desestressar e relaxar. Mais da metade dos jovens, 55% dessa geração utilizam o Youtube como plataforma para fazer a maioria das atividades listadas acima.

São engajados com causas sociais, promoção e defesa pela diversidade, racismo, proteção ao meio ambiente, entre outros.

E quando todos estão no mesmo ambiente, seja físico ou digital?

Sem dúvida, ali é criado um ambiente de inovação e resultados. Enquanto uns executam, outros coordenam e ainda, outros criam, e ao mesmo tempo um aprende com a outro a extrair o melhor de si e dos outros. 

Na prática é preciso ter jogo de cintura na hora de lidar com profissionais com diferentes comportamentos, conhecimento e experiências. Cada um pensa de uma forma, e muitas vezes, a forma como um pensa confronta o que o outro deseja. 

O que há de melhor em cada um é a diferença que há em todos

Os talentos híbridos, que se adaptam rápido às mudanças, entendem da volatilidade do mercado tendem a ser os profissionais mais garimpados no momento, e esses profissionais são pessoas de todas as gerações. Não há uma geração ideal, o que há é a possibilidade de criar a melhor equipe para cada objetivo em questão. 

A forma de se conectar e se relacionar com cada tipo geracional é diferente, é de suma importância que os profissionais de Gestão de Pessoas saibam customizar a comunicação.

Existe um expressão aristotélica na qual diz que “devemos tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de sua desigualdade”, aqui, na verdade, a mensagem que se quer passar é a de que precisamos adequar a comunicação, o relacionamento de acordo com a linguagem que cada um se comunica, isso aproxima. Não adianta eu querer falar com gírias com profissionais da geração X e abordar os da geração Z com formalidade. Nenhum desses exemplos gera conexão. 

Entender o que cada geração necessita no ambiente de trabalho, identificar suas limitações e pontos fortes é o melhor caminho. Não dá mais para trabalhar do mesmo jeito, a premissa de que “time que tá ganhando não se mexe” não faz mais parte do vocabulário de empresas que almejam a disrupção. 

O resultado da soma das diferentes gerações não é igual para todas as empresas, cada uma cria seu próprio resultado e é aí que está a “graça” de possibilitar a diversidade geracional!

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